*** Nota: Esta entrada no meu blog serve apenas para que eu lance idéias ao ar... ***
1. E se houvesse uma 空手道文化選手権大会 "Competição Cultural sobre Karate-dô"?
Se existem competições para medir o grau técnico de execução dos Kata, de perícia em Kumite, por que não uma "avaliação de conhecimento teórico efetivo" a respeito do karate-dô?
Já estou a ver um pavilhão cheio de espectadores... os competidores alinhados para responderem a 10 perguntas sobre conhecimento geral sobre o estilo de Karate que praticam, obedecendo aos mesmos critérios estabelecidos para os outro tipos de competição.
Será que existiriam tantos competidores como existem para as outras formas de competições? Será que chegariam a existir competidores? (^_^)
De certeza que poucos competidores haveria!
ResponderExcluirCostumo dizer aos meus alunos que o Karate-do tem de ser aprendido e treinado, mas também estudado e pesquisado. Eles ficam admirados até perceberem...
Mas já recebi um comentário no meu blog de um ilustre anónimo que teve medo de dar a cara a dizer "mais treino e menos livro!"
Só por aqui se vê a mentalidade (e o conhecimento) de alguns que andam por esta praça!
Grande abraço!
Caro Inocentes Sensei.
ResponderExcluirTreinar e ESTUDAR são as duas faces da moeda que chamamos Karate.
Como eu sempre digo, a acomodação, a negligência no estudo e a satisfação com a restrita informação que se recebe não é nenhum problema se um praticante de karate não vai repassar o pouco conhecimento que tem para outras pessoas.
O problema real existe quando um karateka que sabe pouco ou - na melhor das hipóteses - só sabe 50% da arte (só a parte prática) começa a "ensinar". Arma-se em "mestre" achando que os 50% que pensa dominar de forma integral (?!) são de facto o verdadeiro Karate.
Isso só comprova o que nós dizemos: estão fora da realidade! Não fazem a menor idéia do que seja ser instrutor, do esforço necessário para compreender tanto a prática como a teoria daquilo que realmente é o Karate e daquilo que realmente significa ENSINAR.
Basicamente, todos querem "ensinar" mas raros - eu estou a dizer RAROS, mesmo R-A-R-O-S, são aqueles que querem "aprender" para só depois poder ensinar.
(^_^)
Mas infelizmente é essa a lamentável realidade do ensino marcial que conhecemos nos dias de hoje onde um grande número de "instrutores" não têm a menor vergonha em dizer que o Karate se resume a "suar o Dôgi"...