Para aqueles que estudam as artes militares, os conceitos de Estratégia e Tática são bastante claros. Contudo, em se tratando do ensino contemporâneo de Artes Marciais, conceitos que deveriam ser simples, devido a erros de tradução do Japonês para os idiomas ocidentais ou simplesmente por más interpretações de autores diversos, assumem significados bastante distintos daqueles descritos nos clássicos militares das culturas mais antigas.
Este é o caso do termo Japonês "YOMI", usado por muitos, entendido por poucos.
Em primeiro lugar, vamos "entender" sobre o que falamos, começando pela tradução deste termo: o radical YOMI 読み vem do verbo YOMU 読む que significa "Ler". Portanto, a tradução de YOMI é "leitura".
Mas o que significa "leitura" para os praticantes de artes marciais japonesas dos dias atuais?
É ideia generalizada no ensino das Artes Marciais dos nossos dias que "YOMI" seria a capacidade de "ler o inimigo", saber antecipadamente o que o inimigo iria fazer ou estaria pensando.
Mas estará esta interpretação correta? Este conceito abrange "tudo" que a expressão YOMI poderia representar?
É evidente que precisamos de mais informações para podermos tirar alguma conclusão definitiva.
Na realidade, esta afirmação está longe da realidade a nível tático. Por quê? Porque à expressão "YOMI" podem ser acrescentados dois sufixos japoneses para indicar o maior ou menor grau de "leitura", isto é:
YOMIYASUI 読み易い "Fácil de ler".
YOMINIKUI 読み難い "Difícil de ler".
A partir deste ponto, muitas conclusões podem ser tiradas, mas a mais elementar é a seguinte: uma tática irrefletida ou um mau posicionamento estratégico leva, geralmente, à derrota!
É natural que num ambiente controlado como o de uma escola ou associação de Artes Marciais, a "leitura" de um colega (que conhecemos a longo tempo) ou de um companheiro de treino (do qual conhecemos suas Tokui-waza - "Técnicas nas quais somos bons") pode ser bastante fácil!
Por outro lado, nas competições ou nas brigas de rua, a "leitura" do inimigo pode ser uma tarefa bastante difícil, uma vez que não conhecemos as suas fraquezas e os seus pontos fortes. Portanto, precipitar-se no julgamento do adversário apenas pelo que este "aparenta" à primeira vista pode ser um erro grosseiro e fatal, onde podemos perder uma medalha ou a vida!
Assim sendo, todo praticante de Artes Militares deveria ESTUDAR os clássicos militares disponíveis a fim de que conceitos que sempre foram transmitidos de forma sólida fossem aprendidos o mais corretamente possível e não através de ideias fragmentadas que induzem ao erro e a más práticas.
Este é o caso do termo Japonês "YOMI", usado por muitos, entendido por poucos.
Em primeiro lugar, vamos "entender" sobre o que falamos, começando pela tradução deste termo: o radical YOMI 読み vem do verbo YOMU 読む que significa "Ler". Portanto, a tradução de YOMI é "leitura".
Mas o que significa "leitura" para os praticantes de artes marciais japonesas dos dias atuais?
É ideia generalizada no ensino das Artes Marciais dos nossos dias que "YOMI" seria a capacidade de "ler o inimigo", saber antecipadamente o que o inimigo iria fazer ou estaria pensando.
Mas estará esta interpretação correta? Este conceito abrange "tudo" que a expressão YOMI poderia representar?
É evidente que precisamos de mais informações para podermos tirar alguma conclusão definitiva.
Na realidade, esta afirmação está longe da realidade a nível tático. Por quê? Porque à expressão "YOMI" podem ser acrescentados dois sufixos japoneses para indicar o maior ou menor grau de "leitura", isto é:
YOMIYASUI 読み易い "Fácil de ler".
YOMINIKUI 読み難い "Difícil de ler".
A partir deste ponto, muitas conclusões podem ser tiradas, mas a mais elementar é a seguinte: uma tática irrefletida ou um mau posicionamento estratégico leva, geralmente, à derrota!
É natural que num ambiente controlado como o de uma escola ou associação de Artes Marciais, a "leitura" de um colega (que conhecemos a longo tempo) ou de um companheiro de treino (do qual conhecemos suas Tokui-waza - "Técnicas nas quais somos bons") pode ser bastante fácil!
Por outro lado, nas competições ou nas brigas de rua, a "leitura" do inimigo pode ser uma tarefa bastante difícil, uma vez que não conhecemos as suas fraquezas e os seus pontos fortes. Portanto, precipitar-se no julgamento do adversário apenas pelo que este "aparenta" à primeira vista pode ser um erro grosseiro e fatal, onde podemos perder uma medalha ou a vida!
Assim sendo, todo praticante de Artes Militares deveria ESTUDAR os clássicos militares disponíveis a fim de que conceitos que sempre foram transmitidos de forma sólida fossem aprendidos o mais corretamente possível e não através de ideias fragmentadas que induzem ao erro e a más práticas.
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